Passeio pedestre - 12-07-2009 - Pico do Areeiro - Pico Ruivo (Ilha da Madeira)
Antes de começar esta reportagem, devo dizer que este percurso é um dos mais bonitos e dificeis que existe na Ilha da Madeira, e que pela terceira vez, tenho o prazer de o realizar.
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Desta vez e ao contrario das outras duas, fui com o grupo "Os Amigos da Levada" e aconteceu igual aos outros dois anteriores passeios, com ida e volta de autocarro, sem almoço (comida a cargo de cada um).
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Eramos 58 pessoas (cerca de 11 km, e aproximadamente 6 horas).
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PASSEIO PEDESTRE: PICO DO AREEIRO - PICO RUIVO - ACHADA DO TEIXEIRA (HOMEM EM PÉ)
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Pico do Arieiro
Origem (RETIRADO DE): Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
O Pico do Arieiro é um pico situado na ilha da Madeira. Com 1818 metros de altitude é o terceiro pico mais alto da ilha, depois do Pico Ruivo (1861 m) e do Pico das Torres (1851 m).
O pico pertence ao concelho do Funchal e é acessível através de automóvel. No seu cimo encontra-se uma pousada, um café e uma loja de venda de souvenirs, assim como um miradouro. A partir do Pico do Arieiro parte um caminho pedestre que comunica com o Pico Ruivo. O percurso demora três horas a ser feito e atravessa vários túneis escavados nas montanhas, sendo aconselhável o uso de lanternas e de roupa apropriada para que deseje efectuá-lo.
Do Pico do Arieiro avistam-se outros locais da ilha, como a Ponta de São Lourenço, o Curral das Freiras e até mesmo a ilha do Porto Santo (caso as condições meteorológicas sejam favoráveis). Durante o Inverno o pico e as áreas circundantes podem encontrar-se cobertas com neve, sendo por isso alvo de visitas por parte dos habitantes da ilha.
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Do Areeiro ao Pico Ruivo
Ao fazer este percurso, que tem a singularidade de ligar os dois picos mais altos da Madeira (Pico do Areeiro - 1817 m e Pico Ruivo - 1861 m), tem a possibilidade de desfrutar de uma grande variedade de formas e cores. Musgos e Fetos, Rosetas, Gramíneas verde-acinzentadas, Flores dos Piornos, Estreleiras brancas, são algumas das espécies que aqui vai descobrir. Se decidir fazer este percurso, esteja certo de que nunca encontrará uma forma, uma paisagem, um caminho parecido ao anterior. Diga adeus à sensaboria das paisagens monótonas!
Percorridos alguns metros depois da Pousada do Pico do Areeiro, surge o miradouro do Ninho da Manta de onde se consegue avistar o vale da Fajã da Nogueira, a rede de córregos e ribeiros que sustentam a Ribeira da Metade e as Achadas do Pau Bastião e do Cedro Gordo e a grande parte da Cordilheira Montanhosa Central. No Vale da Fajã da Nogueira nidificam algumas espécies como os Patagarros (Puffinus puffinus puffinus) e a Freira da Madeira (Pterodroma madeira) que é, aliás, uma espécie endémica ameaçada pela sombra da extinção.
Para chegar ao Pico Ruivo, atingindo assim o ponto mais alto da ilha, é necessário, no Pico das Torres, iniciar uma subida íngreme através de centenas de degraus escavados na própria rocha. Algum tempo depois desta verdadeira prova de esforço, vai deparar-se com uma descida exigente, por isso, prepare os seus músculos! Feita que está esta descida, é tempo de avançar, desta vez, para a subida final até à Casa de Abrigo do Pico Ruivo que, para muitos, é a parte mais difícil deste trilho. Por isso mesmo, aproveite a sombra das árvores e faça algumas pausas, não tenha pressa de alcançar o topo porque até lá chegar pode tirar proveito do espectáculo natural que o envolve.
Este percurso é ideal para os amantes da flora e da fauna. Podem observar-se espécies endémicas como a Violeta da Madeira (Viola paradoxa), a Urze da Madeira (Erica madeirensis), a Orquídea das Rochas (Orchis scopolorum) e a Antilídea (Anthyllis lemanniana). Se gosta de observar aves, aqui pode encontrar espécies restritas à Macaronésia como o Canário (Serinus canaria canaria), o Corre-Caminhos (Anthus Berthelotti Madeirensis) e a Andorinha-da-Serra (Apus Unicolor). Subespécies restritas ao Arquipélago da Madeira também podem ser aqui avistadas e assim, provavelmente, vai ouvir o concerto de aves como o Pardal-da-Terra (Petronia petronia madeirensis), o Tendilhão (Fringilla coelebs madeirensis) e o Bisbis (Regulus ignicapillus madeirensis).
Perto da casa de abrigo do Pico Ruivo existe uma vereda que dá acesso à Achada do Teixeira e é aqui que pode visitar o "Homem em Pé", ou seja, uma formação rochosa basáltica que se assemelha à forma de um homem em pé.
RETIRADO da Bibliografia de:
Quintal, Raimundo.(2004). Levadas e Veredas da Madeira. Funchal: Edições Francisco Ribeiro
Ao fazer este percurso, que tem a singularidade de ligar os dois picos mais altos da Madeira (Pico do Areeiro - 1817 m e Pico Ruivo - 1861 m), tem a possibilidade de desfrutar de uma grande variedade de formas e cores. Musgos e Fetos, Rosetas, Gramíneas verde-acinzentadas, Flores dos Piornos, Estreleiras brancas, são algumas das espécies que aqui vai descobrir. Se decidir fazer este percurso, esteja certo de que nunca encontrará uma forma, uma paisagem, um caminho parecido ao anterior. Diga adeus à sensaboria das paisagens monótonas!
Percorridos alguns metros depois da Pousada do Pico do Areeiro, surge o miradouro do Ninho da Manta de onde se consegue avistar o vale da Fajã da Nogueira, a rede de córregos e ribeiros que sustentam a Ribeira da Metade e as Achadas do Pau Bastião e do Cedro Gordo e a grande parte da Cordilheira Montanhosa Central. No Vale da Fajã da Nogueira nidificam algumas espécies como os Patagarros (Puffinus puffinus puffinus) e a Freira da Madeira (Pterodroma madeira) que é, aliás, uma espécie endémica ameaçada pela sombra da extinção.
Para chegar ao Pico Ruivo, atingindo assim o ponto mais alto da ilha, é necessário, no Pico das Torres, iniciar uma subida íngreme através de centenas de degraus escavados na própria rocha. Algum tempo depois desta verdadeira prova de esforço, vai deparar-se com uma descida exigente, por isso, prepare os seus músculos! Feita que está esta descida, é tempo de avançar, desta vez, para a subida final até à Casa de Abrigo do Pico Ruivo que, para muitos, é a parte mais difícil deste trilho. Por isso mesmo, aproveite a sombra das árvores e faça algumas pausas, não tenha pressa de alcançar o topo porque até lá chegar pode tirar proveito do espectáculo natural que o envolve.
Este percurso é ideal para os amantes da flora e da fauna. Podem observar-se espécies endémicas como a Violeta da Madeira (Viola paradoxa), a Urze da Madeira (Erica madeirensis), a Orquídea das Rochas (Orchis scopolorum) e a Antilídea (Anthyllis lemanniana). Se gosta de observar aves, aqui pode encontrar espécies restritas à Macaronésia como o Canário (Serinus canaria canaria), o Corre-Caminhos (Anthus Berthelotti Madeirensis) e a Andorinha-da-Serra (Apus Unicolor). Subespécies restritas ao Arquipélago da Madeira também podem ser aqui avistadas e assim, provavelmente, vai ouvir o concerto de aves como o Pardal-da-Terra (Petronia petronia madeirensis), o Tendilhão (Fringilla coelebs madeirensis) e o Bisbis (Regulus ignicapillus madeirensis).
Perto da casa de abrigo do Pico Ruivo existe uma vereda que dá acesso à Achada do Teixeira e é aqui que pode visitar o "Homem em Pé", ou seja, uma formação rochosa basáltica que se assemelha à forma de um homem em pé.
RETIRADO da Bibliografia de:
Quintal, Raimundo.(2004). Levadas e Veredas da Madeira. Funchal: Edições Francisco Ribeiro
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Pico Ruivo
Origem (RETIRADO DE): Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Pico Ruivo
Vista do Pico Ruivo do Pico do Arieiro
Altitude 1.862 m (6.106 pés)
Proeminência 1.862 m
Cume-pai: nenhum
Coordenadas 32° 45′ N 16° 55′ W
Localização Ilha da Madeira, Portugal
Cordilheira Maciço Central
O Pico Ruivo, no concelho de Santana, na Ilha da Madeira, é, com os seus 1862 metros de altitude, a terceira montanha mais alta de Portugal (depois da Ponta do Pico, nos Açores, e da Serra da Estrela, em Portugal Continental), e a mais alta do Arquipélago da Madeira.
O Pico Ruivo apresenta dois tipos principais de coberto vegetal: as formações de urze e uma vegetação rala, dominada por plantas de porte herbáceo e subarbustivo com algum interesse botânico. Recobrindo o cume, algumas urzes-brancas evidenciam troncos retorcidos e copas assimétricas, nitidamente desviadas em direcção oposta à dos ventos dominantes. Uma das particularidades porventura mais relevantes desta altitude é o facto de nela permanecerem pequenos núcleos de urze com porte arbustivo e arbóreo. À distância, a sua forma e distribuição no terreno lembram algumas manchas de montado de azinho.
No Pico Ruivo, a rocha é um elemento importante da paisagem. Por isso, grande parte da flora atrás mencionada, bem como um conjunto significativo de fetos, musgos e líquenes são rupícolas e/ou fissurícolas (vivem nas rochas ou fendas destas).
No que diz respeito à fauna, aves como o Melro-preto, o Tentilhão-da-madeira e o Bis-bis podem observar-se mesmo nos pontos mais elevados, já que adoptam o urzal como meio alternativo. O pintarroxo-comum e a perdiz-comum também habitam o pico Ruivo.
Até há alguns anos, as suas encostas eram utilizadas na criação de cabras, ovelhas e vacas. No entanto, por motivos de conservação da natureza (como a protecção da Freira-da-Madeira e das comunidades vegetais de altitude), esta prática foi proibida, encontrando-se neste momento toda a área do Pico e arredores, em recuperação.
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Vamos então às fotos:









FIM DESTA FABULOSA PAISAGEM
Fotos: Arnaldo, Duarte, Paula